Olá galera.
Nesse segundo dia da Semana Especial eu trouxe uma entrevista com a autora Amanda Marchi. Espero que aproveitem!
Quando e como surgiu essa sua paixão por livros?
Eu não lembro o primeiro livro que li, na verdade a primeira memória que eu
tenho era de estar lendo foi Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban na
terceira série, antes do filme lançar. Depois disso eu não parei, mas não lia
tanto quanto hoje. Comecei a ler de verdade em 2009.
Qual foi sua maior inspiração para
escrever o livro?
Inspiração eu não sei, mas o ‘ponta pé’ foi um concurso literário. Era um
concurso para livros inéditos escrito em língua portuguesa, em Portugal. Eu
escrevi a maior parte do livro nos últimos 3 meses para conseguir participar, e
acabei nem conseguindo. O livro começou como um conto, era para ter poucas
páginas, mas acabou que a história que eu tinha bolado ia ficar grande demais.
O livro retrata bem esse
preconceito que as pessoas tem contra os homossexuais. O que você pensa a
respeito desse preconceito existente em nossa sociedade?
Acho algo extremamente retrógrado, como qualquer tipo de preconceito. As
pessoas tem muito medo daquilo que é diferente, e, para se defenderem, acabam
entrando em posição de ataque – mesmo que seja algo que nunca poderá te
machucar. Não posso dizer que eu passei por muito preconceito, por que não
passei. Só consigo me lembrar de algumas poucas ocorrências, de gente
comentando na rua, mas coisas que realmente não me incomodaram e eu nem dei
bola. Mas já ouvi tantos relatos inacreditáveis... Tentei passá-los do melhor
jeito possível no livro.
Como foi todo o processo de escrita
do livro? Quanto tempo levou para terminá-lo?
Foi um processo lento. Levou 1 ano e seis meses para escrever, mas quase
metade deste tempo foi aquele branco de criatividade. Como disse antes, a maior
parte do livro foi escrita nos últimos 3 meses do processo.
Foi difícil encontrar uma editora
que apoiasse seu projeto?
Incrivelmente não. A Editora Novo Século foi a minha primeira tentativa. Na
verdade, eu fiz mais por zuação, não achei realmente que daria em nada. Tive
sorte que a minha família me apoiou. Mas no próximo livro estarei procurando
por outras editoras.
Que conselho você daria a todos os
escritores que estão iniciando suas carreiras?
Diria para continuar escrevendo, e sempre revisar e se cobrar o seu melhor
possível. E não desista, mesmo que nenhuma editora te aceite. Há outras
maneiras de se pulicar um livro.
É possível viver da escrita?
Bom, possível é né, mas extremamente difícil (risadas). Temos alguns
raros casos. Para falar a verdade, a única pessoa no ‘Brasil’ que conheço que
vive da escrita é o Paulo Coelho. Não sei se esses autores mais modernos também
vivem, nunca pesquisei. Me refiro a André Vianco, Raphael Draccon, Paula
Pimenta, Eduardo Spohr e outros.
Já temos livro novo à vista? Se
sim, pode nos contar um pouco mais sobre o projeto?
Sim, tem (risadas) mas ele está extremamente no começo. E como é bem mais complexo, com certeza demorará bem mais tempo. Devo ter quase 50 páginas prontas apenas, já perdi a conta de quantas vezes já o revisei até aí. Para contar um pouquinho, conta a vida de vários personagens após um grande acontecimento na cidade em que vivem. Eu comparo como se fosse uma dessas novelas (não, eu não assisto novela, eu nem assisto TV), um entrelaçado de personagens, cada um com a sua história e seu núcleo, ao redor de um grande núcleo.
Deixe um recado para seus leitores.
Bom, agradeço àqueles que leram o livro e acompanham minha página e blog
(onde eu também posto contos), e espero que essa entrevista tenha dado vontade
de conhecer o meu trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou dessa postagem?
Deixe seu comentário, e faça uma blogueira feliz!